RELÓGIO
sexta-feira, 18 de maio de 2012
terça-feira, 15 de maio de 2012
O que você entende por Filosofia da Educação
O estudo da filosofia da
educação, na verdade preocupa-se com problemática educacional que ocorre em
todos os segmentos da sociedade, pois se trata, com efeito, de filosofia da
educação e não simplesmente de filosofia, e também da educação sem postura
reflexiva [porque neste caso a educação não seria um processo intencionalmente
conduzido] (Saviani, 1984, p.35). Educação dentro de uma sociedade não se
expressa como um fim em si mesmo, mas como um instrumento de manutenção ou
transformação social. A filosofia fornece uma reflexão sobre a sociedade na
qual esta inserida, sobre o educando, o educador e para onde devem seguir. De
um lado a educação, é entendida num conceito amplo, oferece a filosofia
problemas que se tornam cada vez mais complexos, inesperados e incertos como a
miséria, a fome, a violência, a corrupção, o individualismo, a concorrência, a
perda dos valores, a exclusão social e o analfabetismo. Na visão de Platão, a filosofia deveria transcender a
contingência histórica, contribuindo para o processo de esclarecimento da
verdadeira sabedoria, na superação das falsas crenças, lançando a ideia de uma
educação para a virtude, uma educação perfeita, com a qual o homem se torna
culto e erudito. Nessa expectativa, a educação acabou tornando-se objeto de
estudos e reflexão da filosofia desde os tempos gregos. Pode-se dizer que a
filosofia da educação surgiu do forte vínculo entre a filosofia e a pedagogia
estabelecido no decorrer dos anos, pois a filosofia, preocupada com as formas
do conhecimento perfeito, orientou o ser humano segundo a razão, inferindo um
pensamento pedagógico que busca a perfeição. A filosofia procura
entender quais os pensamentos construíram a maneira de fazer ciência atualmente.
É nessa lógica que persiste e insiste em fazer da própria vida do homem um
produto descartável que a filosofia da educação procura problematizar e dar-lhe
outro sentido, outra finalidade. A filosofia ela faz presente no início do
processo,quando estabelecemos metas em nosso discurso,quando traçamos ou
executamos estratégias. Sabemos que a educação atualmente passa por
transformações circunstanciais e advindas de um modelo tradicional de ensino,
torna-se necessário entender que ela se realiza em três modalidades: educação
informal, educação formal e educação não formal, sendo necessário que o
professor e aluno revejam seus objetivos, pois há a necessidade pedagógica de
se encontrarem enquanto bom professor e bom aluno. A filosofia propõe questionar,
a interpretação do mundo que temos e procura buscar novos sentidos e novas
interpretações de acordo com os novos anseios que possam ser detectados no seio
da vida humana. Sabemos que a relação da filosofia com a educação existe desde
os tempos atrás no mundo grego. Pode-se
dizer que a filosofia da educação surgiu do forte vínculo entre a filosofia e a
pedagogia estabelecido no decorrer dos anos, pois a filosofia, preocupada com
as formas do conhecimento perfeito, orientou o ser humano segundo a razão, inferindo
um pensamento pedagógico que busca a perfeição. A filosofia da educação
contribuiu com alguns requisitos. Considerando as exigências do século XXI, que
tipo de homem a sociedade está procurando-o homem “overnight”, que muda seus
valores, seus comportamentos da noite para o dia. Esse modelo de educação já
vem determinado e condicionado pelos aspectos sociais, políticos, econômicos e
históricos nos quais se desenvolve. Assim alguns perfis foram estabelecidos e
pensados, para serem alcançados por meio da educação. Apresentar as
grandes concepções de homem que ocorrem até o presente momento; as teorias do
conhecimento que a elas deram origem, bem como o modelo de escolas que elas
influenciaram/influenciam” num permanente processo de afirmação, negação e
superação como marcas características e dominantes dos diversos momentos dessa
história” (Severino, 1994).Na concepção essencialista, o período da Antiguidade
até a Idade Média, o homem tem uma natureza fixa, imutável, que orienta os valores
e suas ações, e a busca da perfeição é um ideal a ser atingido.A teoria ou
corrente filosófica de conhecimento é o empirismo. O sujeito recebe as
influências do mundo externo. A concepção naturalista é como compreende o
conhecimento onde o homem passa a ser o centro de toda essa mudança. A teoria
deste conhecimento é o racionalismo, ou seja, é a razão do conhecimento deste
período é o racionalismo, ou seja, é a razão que orienta as ações do homem. Já a
concepção histórica social ela avança em relação ás duas anteriores. A visão de
homem é a de um ser integral em sua capacidade individual, espiritual e em suas
necessidades concretas de existência/sobrevivências. Como diz Dermeval Saviani.
É de pequeno que se torce o pepino, ou seja, os adultos vão moldando as
crianças desde pequenas através do processo educativo. Na filosofia moderna e
contemporânea, as investigações em torno desses objetos estão em uma situação diferente
da filosofia grega onde eram considerados distintos e independentes.
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Em que consiste a Teoria dos dois Mundos defendida por Platão.
Platão
Leia mais:
Platão aprofunda-lhe a teoria e
procura determinar a relação entre o conceito e a realidade fazendo deste
problema o ponto de partida da sua filosofia. Para ele o conhecimento certo
deve ser adequado à realidade do homem. Para Platão são realidades objetivas,
que tem sentido para o homem. Assim a ideia de homem é o homem perfeito e
universal de que os indivíduos humanos são apenas imitações. O homem para Platão era dividido em corpo e alma. O
corpo era a matéria e a alma era o que não tem a natureza da matéria e o divino
que o homem possuía. Enquanto o corpo está em constante mudança de aparência, a
alma não muda nunca. Desde quando nascemos, temos a alma perfeita, porém não
sabemos. As verdades essenciais estão inscritas na alma eternamente, porém, ao
nascermos, nós as esquecemos, pois a alma é aprisionada no corpo. Com base nas ideias de Sócrates, de quem
Platão aproveita a noção de logos, ele cria a teoria platônica e a
distinção dos mundos sensíveis e inteligíveis ou mundo das ideias, destaca-se
como o cerne do pensamento platônico e se encontra explicitada no famoso “Mito”
da Caverna. Platão afirma haver dois mundos diferentes e separados: o mundo
sensível, dos fenômenos e acessível aos sentidos; e o mundo das ideias gerais
inteligível, das essências imutáveis, que o homem atinge pela contemplação e
pela depuração dos enganos dos sentidos. Ele acreditava que a alma
depois da morte reencarnava em outro corpo, mas a alma que se ocupava com a
filosofia e com o Bem, esta era privilegiada com a morte do corpo. A ela era
concedida o privilégio de passar o resto dos seus tempos em companhia dos deuses.
Por meio da relação de sua alma com a Alma do Mundo, o homem tem acesso ao
mundo das Ideias e aspira ao conhecimento e às ideias do Bem e da Justiça. O
sistema metafísico de Platão centraliza-se e culmina no mundo
divino das ideias; e se contrapõe a matéria obscura. O mundo material,
o cosmos platônico, resulta da síntese de dois princípios opostos, as ideias e
a matéria. O Demiurgo plasma o caos da matéria no modelo das ideias eternas,
introduzindo no caos a alma, princípio de movimento e de ordem. O mundo, pois,
está entre o ser (ideia) e o não ser (matéria),
e é o devir ordenado, como o adequado conhecimento sensível está entre o saber
e o não saber, e é a opinião verdadeira. O dualismo dos elementos constitutivos
do mundo material resulta do ser e do não ser, da ordem e da desordem, do bem e
do mal, que aparecem no mundo. Da ideia - ser, verdade, depende tudo quanto há
de positivo, de racional no vir-a-ser da experiência. Da matéria -
indeterminada, informe, mutável, irracional, passiva, espacial - depende, ao
contrário, tudo que há de negativo na experiência. A teoria apresentada por Platão, embora tenha deixado algumas perguntas
em aberto e algumas respostas ainda hoje não totalmente compreendidas é, sem
dúvida, um grande marco para a Filosofia.
Leia mais:
http://www.mundodosfilosofos.com.br/platao.ht
http://www.mundodosfilosofos.com.br/platao.htm#ixzz1ut0W36lE
domingo, 6 de maio de 2012
O Método "Pedagogizador" e a prática educacional voltada para intersubjetividade.
O “método
pedagogizador” se resume a instruir, reproduzir um tipo de conhecimento que não
é relevante para as reais necessidades do aluno, onde reproduz o conhecimento,
aplica técnicas a um sujeito, o aluno, tratado meramente como objeto a ser
conhecido e treinado para atender as exigências do mercado. Esse modelo tem
sido um dos maiores desafios contemporâneos e seus críticos buscam
superá-lo o estilo pedagogizador da educação. Para inverter o modelo de
educação pautado pelo estilo pedagogizador, torna-se necessário fazermos
propostas para uma educação mais consistente e comprometida com uma efetiva
emancipação do sujeito. Assim para que uma educação seja eficiente, acredita
que uma teoria de ação unida com a prática pedagógica, é a restrição à
aplicação de técnicas a um sujeito, o aluno, tratado como objeto a ser
conhecido e treinado pode contribuir para um pensar crítico em prol de uma
educação voltada para a formação do sujeito emancipado, sensível e ético. Além
disso, podem abrir novos perspectivos para a educação que possa fazer aparecer
nos sujeitos a capacidade de questionar o sistema de normas que vigora na
sociedade em questão. Assim a teoria de ação comunicativa, pode-se
conceber o espaço da escola, como o lugar de exercitar a intersubjetividade
entre o aluno, professor, escola, família e comunidade, com o intuito de
discutir a direção da sociedade. A partir desse momento os indivíduos percebem
como sujeito e atores sociais, onde o mesmo poderá pensar que a sociedade pode
ser de outra maneira e que as pessoas podem agir de maneira diferente sobre os
problemas da sociedade lhe impõe e juntos buscar chegar ao consenso em torno dos interesses
comuns. O modelo de educação calcado na
intersubjetividade conciliação de dois mundos – o do sistema e o da vida é o
mais apto para a construção de pessoas realmente esclarecidas, criativas e
autônomas. A prática da intersubjetividade entende-se a comunicação das
consciências individuais, umas com outras, efetuando-se sob o fundo da
reciprocidade. O mundo do sistema e o mundo da vida, onde a teoria e a prática
estão interligadas através de ações concretas, numa dinâmica comunicativa entre
os atores envolvidos visando novas racionalidades. Uma educação guiada pela
intersubjetividade tem em vista a valorização social, política, econômica e
ética. Assim, a prática da intersubjetividade no campo da educação super
o modelo “pedagogizador” ao produzir indivíduos mais livres, autônomos, capazes
de avaliar seus atos à luz das normas sociais legítimas e legitimadas pelos
processos jurídicos e políticos, usando suas próprias cabeças, e tendo
propósitos lúcidos e sinceros, abertos à crítica.
.
A Teoria da "Maiêutica" defendida por Sócrates
A
maiêutica de Sócrates conduz uma pessoa a descobrir o conhecimento sobre um
determinado objeto de discussão. Sócrates que supunha haver ideias inatas, sobre
uma determinada coisa, a maiêutica consistia, mais precisamente, em fazer
recordar, despertando os conhecimentos virtualmente possuídos. A maiêutica
Socrática tem como significado de dar a luz, ou seja, parir ideias. Ela consiste em perguntar, em interrogar, em
inquirir: O que é isto? O que significa? Essa atitude de questionamento
Sócrates tinha andando pelas ruas, fazendo perguntas simples para as pessoas, a
respeito de um determinado assunto, com objetivo de conhecer a forma de pensar
do homem, a respeito de valores e preconceitos da sociedade, e ter uma nova ideia,
uma opinião sobre um determinado assunto. Daí auxiliá-los a mudar seu jeito de
pensar sobre os valores que a sociedade impõe e com isso aprender a pensar por
si mesmo. A maiêutica para Sócrates se baseia na ideia de que o conhecimento
está oculto na mente do ser humano, e pode ser descoberto pelas perguntas e
respostas. Ele não aceitava uma definição superficial, a cada resposta ia
fazendo mais perguntas, indagando, até chegar à resposta mais precisa possível.
Mas que nunca aceitava como uma posição definitiva. Para a Maiêutica o
conhecimento está latente no homem, sendo apenas necessário criar condições
para que ele passe da eficácia do ato, para crescer na capacidade de recordação
e lembrança.
Tal técnica deve
seu nome socrático a Sócrates, o filósofo grego do séc.v. a.c., que teria siso
o primeiro a utilizá-la. O filósofo não deixou nenhuma obra escrita, mas seus
diálogos foram transmitidos por seu discípulo Platão. Em seus textos Sócrates,
utilizou um discurso caracterizado pela maiêutica, levando a induzir uma pessoa,
por ela mesma, ou seja, por seu próprio raciocínio, ou conhecimento ou a
solução de sua dúvida e pela ironia, levava o seu interlocutor a entra em
contradição de suas ideias, depois tentava leva-lo a chegar a conclusão de que
o seu conhecimento é limitado. Só sei que nada sei e a elevação da ética e da
arte de viver, visto que no ensino a felicidade seria o fim a ser alcançado na
vida do ser humano. A maiêutica proposta por Sócrates é considerado até nos
dias atuais um dos homens mais sábios que já existiu na face da terra. Onde ele
denominava maiêutica a engenhosa obstetrícia do espírito, que facilitava a
parir as ideias.
Apostila: 1º Período: A
filosofia da educação.
sexta-feira, 4 de maio de 2012
Francis Bacon: o método experimental contra os ídolos
Nascido
em Londres, Francis Bacon [1561-1626] pertencia a uma família de
nobres. Francis Bacon, realizou uma obra cientifica de inegável valor.É
considerado um dos fundadores do método indutivo de investigação
cientifica. Atribui-se a ele, também a criação do lema –saber é poder.
Segundo Bacon, a ciência deveria valorizar a pesquisa experimental, tendo em vista proporcionar resultados objetivos para o homem.
O método indutivo de investigação, baseado na observação rigorosa dos fenômenos naturais e do cumprimento das seguintes etapas:
Observação da natureza para a coleta de informações;
Organização racional dos dados recolhidos empiricamente;
Formulação de explicações gerais [hipóteses] destinadas à compreensão do fenômeno estudado;
Comprovação da hipótese formulada mediante experimentações repetidas em novas circunstancias.
A grande contribuição de Francis Bacon para a historia da ciência moderna foi apresentar conhecimento cientifico como resultado de um método de investigação capaz de conciliar a observação dos fenômenos , a elaboração racional das hipóteses e a experimentação controlada para comprovar as conclusões obtidas.http://breviariodasideias.blogspot.com.br/2008/11/francis-bacon-o-mtodo-experimental.html
Segundo Bacon, a ciência deveria valorizar a pesquisa experimental, tendo em vista proporcionar resultados objetivos para o homem.
O método indutivo de investigação, baseado na observação rigorosa dos fenômenos naturais e do cumprimento das seguintes etapas:
Observação da natureza para a coleta de informações;
Organização racional dos dados recolhidos empiricamente;
Formulação de explicações gerais [hipóteses] destinadas à compreensão do fenômeno estudado;
Comprovação da hipótese formulada mediante experimentações repetidas em novas circunstancias.
A grande contribuição de Francis Bacon para a historia da ciência moderna foi apresentar conhecimento cientifico como resultado de um método de investigação capaz de conciliar a observação dos fenômenos , a elaboração racional das hipóteses e a experimentação controlada para comprovar as conclusões obtidas.http://breviariodasideias.blogspot.com.br/2008/11/francis-bacon-o-mtodo-experimental.html
John Locke (Wringtown, 29 de agosto de 1632 — Harlow, 28 de outubro de 1704) foi um filósofo inglês e ideólogo do liberalismo, sendo considerado o principal representante do empirismo britânico e um dos principais teóricos do contrato social. Locke rejeitava a doutrina das ideias inatas e afirmava que todas as nossas ideias tinham origem no que era percebido pelos sentidos. A filosofia da mente de Locke é frequentemente citada como a origem das concepções modernas de identidade e do "Eu". O conceito de identidade pessoal, seus conceitos e questionamentos figuraram com destaque na obra de filósofos posteriores, como David Hume, Jean-Jacques Rousseau e Kant. Locke foi o primeiro a definir o "si mesmo" através de uma continuidade de consciência. Ele postulou que a mente era uma lousa em branco. Ao contrário dos conceitos pré-existentes baseados no Cartesianismo, ele sustentou que nascemos sem idéias inatas, e que o conhecimento é, em vez determinado apenas pela experiência derivada da percepção dos sentidos. Locke é considerado o protagonista do empirismo. Nega as ideias inatas, afirmando que a mente é uma tabula rasa, expressão latina que tem o sentido de "folha em branco". Esta teoria afirma que todas as pessoas nascem sem saber absolutamente nada e que aprendem pela experiência, pela tentativa e erro. Esta é considerada a fundação do "behaviorismo“. http://pt.wikipedia.org/wiki/John_Locke.
Faça uma pesquisa sobre a Filosofia Moderna e discorra sobre a mesma, destacando suas principais características.
A palavra "filosofia" (do grego) é uma composição de duas palavras: philos (φίλος) e sophia (σοφία). A primeira é uma derivação de philia (φιλία) que significa amizade, amor fraterno e respeito entre os iguais; a segunda significa sabedoria ou simplesmente saber. Filosofia significa, portanto, amizade pela sabedoria, amor e respeito pelo saber; e o filósofo, por sua vez, seria aquele que ama e busca a sabedoria, tem amizade pelo saber, deseja saber. A filosofia moderna é caracterizada pela preponderância da epistemologia sobre a metafísica. A justificativa dos filósofos modernos para essa alteração estava, em parte, na ideia de que, antes de querer conhecer tudo o que existe, seria conveniente conhecer o que se pode conhecer A filosofia moderna é toda a filosofia que se originou durante o séculos XV ate XIX, marcado pela redescoberta da arte e literatura grega, o humanismo com sua ênfase no temporal e o consequente colocação do homem no centro da realidade,começando pelo Renascimento e se estendendo até meados do século XIX. A filosofia moderna propriamente falando iniciou-se com a teoria do conhecimento do René Descartes. O renascimento trouxe uma ênfase renovada no desenvolvimento científico e na capacidade humana e a necessidade de uma nova definição do ser humano e seu lugar no mundo. Na modernidade a chamada Idade da Razão então, surgiu à necessidade de redefinir os paradigmas, Descartes na declaração, "penso logo existo", Os pensamentos de René Descartes que se preocupava com a com eu. Do mesmo modo, os filósofos do início da modernidade ainda pareciam conceber suas teorias filosóficas ou como fornecendo algum tipo de fundamento para uma determinada concepção científica (caso de Descartes), ou bem como um trabalho de "faxina” necessário para preparar o terreno para a ciência tomar seu rumo (caso de John Locke) e assim por diante. A filosofia moderna é caracterizada pela preponderância da epistemologia sobre a metafísica. A justificativa dos filósofos modernos para essa alteração estava, em parte, na ideia de que, antes de querer conhecer tudo o que existe, seria conveniente conhecer o que se pode conhecer.
Geralmente considerado como o fundador da filosofia moderna,[54] o cientista, matemático e filósofo francês René Descartes (1596-1650) redirecionou o foco da discussão filosófica para o sujeito pensante. O projeto de Descartes era o de assentar o edifício do conhecimento sobre bases seguras e confiáveis. Para tanto, acreditava ele ser necessário um procedimento prévio de avaliação crítica e severa de todas as fontes do conhecimento disponível, num procedimento que ficou conhecido como dúvida metódica. Segundo Descartes, ao adotar essa orientação, constatamos que resta como certeza inabalável a ideia de um eu pensante: mesmo que o sujeito ponha tudo em dúvida, se ele duvida, é porque pensa; e, se pensa, é porque existe. Essa linha de raciocínio foi celebrizada pela fórmula “penso, logo existo” (cogito ergo sum).[55][56] A partir dessa certeza fundamental, Descartes defendia ser possível deduzir rigorosamente, ao modo de um geômetra, outras verdades fundamentais acerca do sujeito, da natureza do conhecimento e da realidade. No projeto cartesiano estão presentes três pressupostos básicos: (1) a matemática, ou o método dedutivo adotado pela matemática, é o modelo a ser seguido pelos filósofos; (2) existem ideias inatas, absolutamente verdadeiras, que de alguma forma estão desde sempre inscritas no espírito humano; (3) a descoberta dessas ideias inatas não depende da experiência – elas são alcançadas exclusivamente pela razão. Esses três pressupostos também estão presentes nas filosofias de Gottfried Leibniz (1646-1716) e Baruch Spinoza (1632-1677), e constituem a base do movimento filosófico denominado racionalismo.[57] Se os racionalistas priorizavam o modelo matemático, a filosofia antagônica – o empirismo – enfatizava os métodos indutivos das ciências experimentais. O filósofo John Locke (1632-1704) propôs a aplicação desses métodos na investigação da própria mente humana. Em patente confronto com os racionalistas, Locke argumentou que a mente chega ao mundo completamente vazia de conteúdo – é uma espécie de lousa em branco ou tabula rasa; e todas as ideias com que ela trabalha são necessariamente originárias da experiência. Esse pressuposto também é adotado pelos outros dois grandes filósofos do empirismo britânico, George Berkeley (1685-1753) e David Hume (1711-1776). As ideias do empirismo inglês também se difundiram na França; e o entusiasmo com as novas ciências levou os intelectuais franceses a defender uma ampla reforma cultural, que remodelasse não só a forma de se produzir conhecimento, mas também as formas de organização social e política. Esse movimento amplo e contestatório ficou conhecido como Iluminismo. Os filósofos iluministas rejeitavam qualquer forma de crença que se baseasse apenas na tradição e na autoridade, em especial as divulgadas pela Igreja Católica. Um dos marcos do Iluminismo francês foi a publicação da Encyclopédie. Elaborada sob a direção de Jean le Rond d’Alembert e Denis Diderot, essa obra enciclopédica inovadora incorporou vários dos valores defendidos pelos iluministas e contou com a colaboração de vários de seus nomes mais destacados, como Voltaire, Montesquieu e Rousseau.
Em 1781, Immanuel Kant publicou a sua famosa Crítica da Razão Pura, em que propõe uma espécie de síntese entre as teses racionalistas e empiristas. Segundo Kant, apesar de o nosso conhecimento depender de nossas percepções sensoriais, essas não constituem todo o nosso conhecimento, pois existem determinadas estruturas do sujeito que as antecedem e tornam possível a própria formação da experiência. O espaço, por exemplo, não é uma realidade que passivamente assimilamos a partir de nossas impressões sensoriais. Ao contrário, somos nós que impomos uma organização espacial aos objetos. Do mesmo modo, o sujeito não aprende, após inúmeras experiências, que todas as ocorrências pressupõem uma causa; antes, é a estrutura peculiar do sujeito que impõe aos fenômenos uma organização de causa e efeito. Uma das consequências da filosofia kantiana é estabelecer que as coisas em si mesmas não podem ser conhecidas. A fronteira de nosso conhecimento é delineada pelos fenômenos, isto é, pelos resultados da interação da realidade objetiva com os esquemas cognitivos do sujeito.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia_moderna
http://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia
A nova forma de pensar da Filosofia Moderna culminou no Racionalismo (René Descartes) e no Empirismo(Francis Bacon, John Locke,David Hume) e preparou, de certa forma, o caminho para o Criticismo Kantiano.Detalhe cada uma dessas correntes.
O Racionalismo marcou o cenário de toda
a história do pensamento filosófico. Delimitou a modernidade como surgimento do
subjetivismo como apelo ao homem criador, dominador e conquistador da natureza
o homem pensante. Reposicionamento do homem, explicando melhor a constituição.
O e uma corrente que defende que a
origem do conhecimento é a razão.
-Reposicionamento do homem, explicando
melhor a constituição de uma racionalidade moderna. Assim sendo os
racionalistas acreditam que só através da razão que pode levar a um
conhecimento rigoroso. Descartes iniciou um projeto, sobre como é possível
conhecer a realidade. Para ele só podemos conhecer a realidade pela razão. (RACIONALISTA)
Descartes procurou combater os
pensadores e reabilitar a razão.
- A problematização da verdade não é
mais dada pelo mundo externo, físico, natural (como em Galileu), e sim como uma
qualidade própria do homem como ser pensante. Os racionalistas desvalorizam os
sentidos e a experiência devida á sua falta de rigor, e possuem uma visão diferente
da razão por que eles acreditam que ela possibilita o conhecimento humano. Descartes
foi procurara demonstrar que a razão é a origem do conhecimento humano. Foi com
Descartes que a verdade é representada subjetivamente, isto é na consciência do
homem e não no mundo. O pensamento moderno é caracterizado por uma discussão em
torno da subjetividade, isto é, tudo, aquilo que se articula como pensamento ou
a noção da consciência de si.
-Metodologia usada por ele para se
chegar à iluminação do Cogito (pensamento);
-valorização positiva do individuo e de
sua subjetividade como espelho no governo da razão.
_verdade está no interior do projeto
sujeito: a certeza da consciência de si.Eu penso, logo existo.O pensamento como
condição para a existência.
_ Em Descartes, o mundo tornar-se
dependente do sujeito que conhece. O conhecimento não está mais gravado no
mundo, mas seu lugar é na consciência do sujeito pensante enquanto representação,
e ou adequação entre a “coisa”.(o mundo) e o pensamento(o cogito). O sujeito
em Descartes alcança uma posição daquele
que vai produzir uma verdade sobre o mundo, e que isso verdade atingira o
caráter de evidência, clareza distinta do mundo das coisas porque é o resultado
de um rigor metodológica.Para chegar ao
conhecimento das coisas é preciso conhecer e avaliar as causas a falsidade e a
verdade de cada saber para abandonar qualquer possibilidade de engano ou de
erro.
_Separa o sujeito pensante ou como
consciência de um mundo carregado de particularidades e sombras, e que nunca
tem em si mesmo, as condições verdadeiras de se conhecer. Surge na modernidade
como filósofo criador do sujeito individual, totalmente separado da res extensa
(significa mundo das coisas). O sujeito em Descartes é visto como consciência,
mas não uma simples consciência de verdades e imaginação, mas como força do
cogito que encontra sua verdade a partir do processo da dúvida. Jamais admitir
coisa alguma como verdadeira se não tenho certeza sobre ela, ou seja, se não
consigo torná-lo evidente.
-Evidência é o remédio para a dúvida;
-A substancilização do “eu”;
-Fundamento da dúvida metódica,
Descartes dá ao homem a qualidade de “Ser que dúvida” colocando-o numa posição
central: de negação a afirmação da existência tanto sua como do resto das
demais coisas. A frase: Penso, logo existo. A subjetividade e constituída justamente
em autonomia para com o mundo pelo processo de afirmação da consciência do
pensamento. A ambição cartesiana surge é a sua prenteção em solidificar
metodologicamente o caminho que conduzira á evidencia da verdade por regras
claras e distintas. Foi pelas mãos de Descartes a modernidade se consolida
acentuando suas bases no poder da razão,caracterizando o sujeito moderno
cartesiano ,fundador do conhecimento.
·
Modernidade surge uma nova noção de sujeito;
·
Construção da dúvida metódica;
·
Superioridade de intelecto para fazer um novo fazer cientifico,
iniciando com um entendimento próprio do homem, que ainda se encontra
desconhecido.
·
Homem como portador de uma consciência;
O sujeito pensante é então sujeito
individual. E um sujeito que se caracteriza nada por ter de forma inata o puro
pensar. Subjetivismo define como efeito do mundo corporal, subordinação o homem
ao mundo das sensações.
Compreensão do homem sujeito, possuidor
de um cogito em si mesmo, reafirmando uma nova abordagem antropológica que
possibilitará novos problematizações e criticas. Descartes funda o homem a
partir do sujeito pensante, que duvida de tudo que lhe é dado como certeza, par
metodicamente construir um mundo de verdades claras e indubitáveis. A subjetividade
alcança um status, um grau de autonomia e liberdade para com a realidade
exterior tornando-se então o modo privilegiado para pensar o sujeito e também o
mundo. O racionalismo é baseado nos princípios da busca da certeza e da
demonstração, sustentados por um conhecimento a priori, ou seja, conhecimentos
que não vêm da experiência e são elaborados somente pela razão. Empirismo(Francis Bacon,John Locke, David Hume) se opõe a escola
conhecida racionalismo, Segundo o qual o homem nasceria com certas
idérias inatas, as quais iriam aflorando a consciência e construiriam as
verdades acerca do Universo.John Locke é considerado o fundador dessa
tradição que ficou conhecida com empirismo britânico em oposição ao
racionalismo que predominava na maior parte da Europa continental.
O empirismo. é uma doutrina que
reconhece a experiência como a única fonte válida de conhecimento, em oposição
à crença racionalista, que se fundamenta em grande parte na razão. O ponto de partida do Kantismo é o problema do conhecimento, e a
ciência, tal como existe Com
o empirismo surgiu uma nova e transcedental etapa na história da filosofia,
tornando possível o aparecimento da moderna metodologia científica. O primeiro
passo dado pelo filósofo seria dividir o conhecimento em dois tipos de
raciocinios: Os raciocínios demonstrativos, que se referem as idéias; e os
raciocínios morais, que se referem ás questões de fato e de existência.Ele
apresenta várias ramificações, mas mesmo assim é possível caracterizá-lo a
partir de seis afirmações báscas que são: Não há ideias inatas, e nem conceitos
abstratos; Há dois tipos de conhecimentos o conhecimento obtido pela aplicação do
raciocínio, pela construção de relações lógicas; o conhecimento dos matemáticos
geometria e da própria lógica. Para Devid Hume, as afirmações gerais, as leis,
as regularidades que supomos descobrir com o conhecimento que reproduzimos
sobre o mundo derivam de regras naturais qu operam na imaginação dos homens.
(ANDERY,P.316).
O conhecimento
sobre os acontecimentos abriria uma possibilidade para que o homem pudesse
confiar na previsão dos eventos no mundo desde que houvesse a crença
de que a experiência passada fosse o padrão para os juízos posteriores.Os
raciociníos demonstrativos deferem dos raciocínios maorais indicando que o
conhecimento sobre os fatos nunca conseguira demonstrar matematicamente seja o
qu for sobre omundo. Aina que o homem seja impedido de demonstrar a verdade de
suas afirmações sobre a esperiências, seria o conhecimento empírico que possibilitaria
a confiança objetiva acerca das coisas, construindo uma abertura para que a
natureza humana pudesse explicar e transformar os fenõmenso naturais. Se não
seira a razão, num modelo lógico-matemático, aquilo qu permitiria ao homem
conquistar a confiança objetiva diante dos acontecimentos. Hume aponta a
crença. A crença possui um papel especial dentro do edifício apresentado pelo
pensador escocês, pois é a crença que possibilita ao sujeito fortalecer as
conexões derivadso do hábito,permitindo-lhe diferenciar as ficções produzidos
pela imaginação do conhecimento, dos fatos. conhecimetno se reduz a impressões
sensíveis e a idéias definidas como cópias enfraquecidas das impressões
sensoriais; As qualidades sensíveis são subjetivas;As relações entre as
ideias reduzem-se as associações;Os primeiros princípios, e em particular o da
causalidade, reduzem-se associações de ideias convertidas e
generalizadas sob forma de associações habituais; O
conhecimento é limitado aos fenômenos e toda a metafísica, conceituada em seus
termos convencionais, é impossivel.
Princípios que
fariam parte da mente: para Hume são:
impressães, idéias, imaginação, hábito e crença.
Kante e o
Iluminismo Cristicista. á o Criticismo kantiano surge no século XVIII, na
confluência do racionalismo, do empirismo e da ciência física-matemática.Ao
lado dessas duas existia ainda a metáfisica, que ao contrario dessas duas
ciências, ão se procurava tratar da realidade última das coisas como não
conseguia convence ningém sobre os seus resultado. O problema da matemática
sera resolviad na Estética transcendenta; o da física, na Analitica
transcendental; e o da metafísica, na Dialética transcendental. Estética,
Analitica e Dialética são as tres partes que constituem a Crítica da Razão
Pura. O filosofo define com crítica procurando saber quais os limietes daquilo
qu o homem poderia conhecer. Na Estética, o autor mostra como seria composta a
estrutura sensível do sujeito do conhecimento. A intuição faculdade da
sensibilidade, seria responsável pelo modo como os objetos lhe seriam
dados:fenõmenos.
A sensibilidade seria dividida
de duas formas : matéia e forma.A matéria seria a posteriori, derivando da
experiência, a forma seia a priori, anterior e indempendente da experiência. Kante
descobre duas formas da sensibilidade responsáveis por ordenar as sensações ou
impressões no sujeito espaço e tempo.Para alcansar os conceitos que se referem
a Priori aos objetos o alemão partiu dos diferentes tipos de juizos
classificados aristotélica.que são:
·
Quantidade (universais, particulares, singulares);
·
Qualidade (afirmativas,negativas, indefinidos);
·
Relação (categóricas, hipoteticos, desjuntivos)
·
Modalidade (problemáticaos, assistórios,
apolilicos);
.. A ciência se arranja
de juízos que podem ser analítico e sintéticos. Os juízos analíticos
são fundados no princípio de identidade, o predicado aponta um atributo contido
no sujeito. Tais juízos independem da experiência, são universais e
necessários. Os sintéticos, a posteriori, resultam da experiência e sobrepõem
ao sujeito no predicado, um atributo que nele não se acha previamente
contido sendo, por isso, privados e incertos.
Apostila:1ºperíodo;Filosofia da educação;
http://natiarauaburuana.blogspot.com.br/
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