RELÓGIO

terça-feira, 15 de maio de 2012


O que você entende por Filosofia da Educação


O estudo da filosofia da educação, na verdade preocupa-se com problemática educacional que ocorre em todos os segmentos da sociedade, pois se trata, com efeito, de filosofia da educação e não simplesmente de filosofia, e também da educação sem postura reflexiva [porque neste caso a educação não seria um processo intencionalmente conduzido] (Saviani, 1984, p.35). Educação dentro de uma sociedade não se expressa como um fim em si mesmo, mas como um instrumento de manutenção ou transformação social. A filosofia fornece uma reflexão sobre a sociedade na qual esta inserida, sobre o educando, o educador e para onde devem seguir. De um lado a educação, é entendida num conceito amplo, oferece a filosofia problemas que se tornam cada vez mais complexos, inesperados e incertos como a miséria, a fome, a violência, a corrupção, o individualismo, a concorrência, a perda dos valores, a exclusão social e o analfabetismo. Na visão de Platão, a filosofia deveria transcender a contingência histórica, contribuindo para o processo de esclarecimento da verdadeira sabedoria, na superação das falsas crenças, lançando a ideia de uma educação para a virtude, uma educação perfeita, com a qual o homem se torna culto e erudito. Nessa expectativa, a educação acabou tornando-se objeto de estudos e reflexão da filosofia desde os tempos gregos. Pode-se dizer que a filosofia da educação surgiu do forte vínculo entre a filosofia e a pedagogia estabelecido no decorrer dos anos, pois a filosofia, preocupada com as formas do conhecimento perfeito, orientou o ser humano segundo a razão, inferindo um pensamento pedagógico que busca a perfeição. A filosofia procura entender quais os pensamentos construíram a maneira de fazer ciência atualmente. É nessa lógica que persiste e insiste em fazer da própria vida do homem um produto descartável que a filosofia da educação procura problematizar e dar-lhe outro sentido, outra finalidade. A filosofia ela faz presente no início do processo,quando estabelecemos metas em nosso discurso,quando traçamos ou executamos estratégias. Sabemos que a educação atualmente passa por transformações circunstanciais e advindas de um modelo tradicional de ensino, torna-se necessário entender que ela se realiza em três modalidades: educação informal, educação formal e educação não formal, sendo necessário que o professor e aluno revejam seus objetivos, pois há a necessidade pedagógica de se encontrarem enquanto bom professor e bom aluno. A filosofia propõe questionar, a interpretação do mundo que temos e procura buscar novos sentidos e novas interpretações de acordo com os novos anseios que possam ser detectados no seio da vida humana. Sabemos que a relação da filosofia com a educação existe desde os tempos atrás no mundo grego. Pode-se dizer que a filosofia da educação surgiu do forte vínculo entre a filosofia e a pedagogia estabelecido no decorrer dos anos, pois a filosofia, preocupada com as formas do conhecimento perfeito, orientou o ser humano segundo a razão, inferindo um pensamento pedagógico que busca a perfeição. A filosofia da educação contribuiu com alguns requisitos. Considerando as exigências do século XXI, que tipo de homem a sociedade está procurando-o homem “overnight”, que muda seus valores, seus comportamentos da noite para o dia. Esse modelo de educação já vem determinado e condicionado pelos aspectos sociais, políticos, econômicos e históricos nos quais se desenvolve. Assim alguns perfis foram estabelecidos e pensados, para serem alcançados por meio da educação. Apresentar as grandes concepções de homem que ocorrem até o presente momento; as teorias do conhecimento que a elas deram origem, bem como o modelo de escolas que elas influenciaram/influenciam” num permanente processo de afirmação, negação e superação como marcas características e dominantes dos diversos momentos dessa história” (Severino, 1994).Na concepção essencialista, o período da Antiguidade até a Idade Média, o homem tem uma natureza fixa, imutável, que orienta os valores e suas ações, e a busca da perfeição é um ideal a ser atingido.A teoria ou corrente filosófica de conhecimento é o empirismo. O sujeito recebe as influências do mundo externo. A concepção naturalista é como compreende o conhecimento onde o homem passa a ser o centro de toda essa mudança. A teoria deste conhecimento é o racionalismo, ou seja, é a razão do conhecimento deste período é o racionalismo, ou seja, é a razão que orienta as ações do homem. Já a concepção histórica social ela avança em relação ás duas anteriores. A visão de homem é a de um ser integral em sua capacidade individual, espiritual e em suas necessidades concretas de existência/sobrevivências. Como diz Dermeval Saviani. É de pequeno que se torce o pepino, ou seja, os adultos vão moldando as crianças desde pequenas através do processo educativo. Na filosofia moderna e contemporânea, as investigações em torno desses objetos estão em uma situação diferente da filosofia grega onde eram considerados distintos e independentes.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Em que consiste a Teoria dos dois Mundos defendida por Platão.

 Platão
Platão aprofunda-lhe a teoria e procura determinar a relação entre o conceito e a realidade fazendo deste problema o ponto de partida da sua filosofia. Para ele o conhecimento certo deve ser adequado à realidade do homem. Para Platão são realidades objetivas, que tem sentido para o homem. Assim a ideia de homem é o homem perfeito e universal de que os indivíduos humanos são apenas imitações. O homem para Platão era dividido em corpo e alma. O corpo era a matéria e a alma era o que não tem a natureza da matéria e o divino que o homem possuía. Enquanto o corpo está em constante mudança de aparência, a alma não muda nunca. Desde quando nascemos, temos a alma perfeita, porém não sabemos. As verdades essenciais estão inscritas na alma eternamente, porém, ao nascermos, nós as esquecemos, pois a alma é aprisionada no corpo. Com base nas ideias de Sócrates, de quem Platão aproveita a noção de logos, ele cria a teoria platônica e a distinção dos mundos sensíveis e inteligíveis ou mundo das ideias, destaca-se como o cerne do pensamento platônico e se encontra explicitada no famoso “Mito” da Caverna. Platão afirma haver dois mundos diferentes e separados: o mundo sensível, dos fenômenos e acessível aos sentidos; e o mundo das ideias gerais inteligível, das essências imutáveis, que o homem atinge pela contemplação e pela depuração dos enganos dos sentidos. Ele acreditava que a alma depois da morte reencarnava em outro corpo, mas a alma que se ocupava com a filosofia e com o Bem, esta era privilegiada com a morte do corpo. A ela era concedida o privilégio de passar o resto dos seus tempos em companhia dos deuses. Por meio da relação de sua alma com a Alma do Mundo, o homem tem acesso ao mundo das Ideias e aspira ao conhecimento e às ideias do Bem e da Justiça. O sistema metafísico de Platão centraliza-se e culmina no mundo divino das ideias; e se contrapõe a matéria obscura. O mundo material, o cosmos platônico, resulta da síntese de dois princípios opostos, as ideias e a matéria. O Demiurgo plasma o caos da matéria no modelo das ideias eternas, introduzindo no caos a alma, princípio de movimento e de ordem. O mundo, pois, está entre o ser (ideia) e o não ser (matéria), e é o devir ordenado, como o adequado conhecimento sensível está entre o saber e o não saber, e é a opinião verdadeira. O dualismo dos elementos constitutivos do mundo material resulta do ser e do não ser, da ordem e da desordem, do bem e do mal, que aparecem no mundo. Da ideia - ser, verdade, depende tudo quanto há de positivo, de racional no vir-a-ser da experiência. Da matéria - indeterminada, informe, mutável, irracional, passiva, espacial - depende, ao contrário, tudo que há de negativo na experiência. A teoria apresentada por Platão, embora tenha deixado algumas perguntas em aberto e algumas respostas ainda hoje não totalmente compreendidas é, sem dúvida, um grande marco para a Filosofia.
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domingo, 6 de maio de 2012

O Método "Pedagogizador" e a prática educacional voltada para intersubjetividade.


O “método pedagogizador” se resume a instruir, reproduzir um tipo de conhecimento que não é relevante para as reais necessidades do aluno, onde reproduz o conhecimento, aplica técnicas a um sujeito, o aluno, tratado meramente como objeto a ser conhecido e treinado para atender as exigências do mercado. Esse modelo tem sido um dos maiores desafios contemporâneos e seus críticos buscam   superá-lo o estilo pedagogizador da educação. Para inverter o modelo de educação pautado pelo estilo pedagogizador, torna-se necessário fazermos propostas para uma educação mais consistente e comprometida com uma efetiva emancipação do sujeito. Assim para que uma educação seja eficiente, acredita que uma teoria de ação unida com a prática pedagógica, é a restrição à aplicação de técnicas a um sujeito, o aluno, tratado como objeto a ser conhecido e treinado pode contribuir para um pensar crítico em prol de uma educação voltada para a formação do sujeito emancipado, sensível e ético. Além disso, podem abrir novos perspectivos para a educação que possa fazer aparecer nos sujeitos a capacidade de questionar o sistema de normas que vigora na sociedade em questão. Assim a teoria de ação comunicativa, pode-se conceber o espaço da escola, como o lugar de exercitar a intersubjetividade entre o aluno, professor, escola, família e comunidade, com o intuito de discutir a direção da sociedade. A partir desse momento os indivíduos percebem como sujeito e atores sociais, onde o mesmo poderá pensar que a sociedade pode ser de outra maneira e que as pessoas podem agir de maneira diferente sobre os problemas da sociedade lhe impõe e juntos buscar  chegar ao consenso em torno dos interesses comuns.  O modelo de educação calcado na intersubjetividade conciliação de dois mundos – o do sistema e o da vida é o mais apto para a construção de pessoas realmente esclarecidas, criativas e autônomas. A prática da intersubjetividade entende-se a comunicação das consciências individuais, umas com outras, efetuando-se sob o fundo da reciprocidade. O mundo do sistema e o mundo da vida, onde a teoria e a prática estão interligadas através de ações concretas, numa dinâmica comunicativa entre os atores envolvidos visando novas racionalidades. Uma educação guiada pela intersubjetividade tem em vista a valorização social, política, econômica e ética.  Assim, a prática da intersubjetividade no campo da educação super o modelo “pedagogizador” ao produzir indivíduos mais livres, autônomos, capazes de avaliar seus atos à luz das normas sociais legítimas e legitimadas pelos processos jurídicos e políticos, usando suas próprias cabeças, e tendo propósitos lúcidos e sinceros, abertos à crítica.
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A Teoria da "Maiêutica" defendida por Sócrates


A maiêutica de Sócrates conduz uma pessoa a descobrir o conhecimento sobre um determinado objeto de discussão.  Sócrates que supunha haver ideias inatas, sobre uma determinada coisa, a maiêutica consistia, mais precisamente, em fazer recordar, despertando os conhecimentos virtualmente possuídos. A maiêutica Socrática tem como significado de dar a luz, ou seja, parir ideias. Ela consiste em perguntar, em interrogar, em inquirir: O que é isto? O que significa? Essa atitude de questionamento Sócrates tinha andando pelas ruas, fazendo perguntas simples para as pessoas, a respeito de um determinado assunto, com objetivo de conhecer a forma de pensar do homem, a respeito de valores e preconceitos da sociedade, e ter uma nova ideia, uma opinião sobre um determinado assunto. Daí auxiliá-los a mudar seu jeito de pensar sobre os valores que a sociedade impõe e com isso aprender a pensar por si mesmo. A maiêutica para Sócrates se baseia na ideia de que o conhecimento está oculto na mente do ser humano, e pode ser descoberto pelas perguntas e respostas. Ele não aceitava uma definição superficial, a cada resposta ia fazendo mais perguntas, indagando, até chegar à resposta mais precisa possível. Mas que nunca aceitava como uma posição definitiva. Para a Maiêutica o conhecimento está latente no homem, sendo apenas necessário criar condições para que ele passe da eficácia do ato, para crescer na capacidade de recordação e lembrança.
Tal técnica deve seu nome socrático a Sócrates, o filósofo grego do séc.v. a.c., que teria siso o primeiro a utilizá-la. O filósofo não deixou nenhuma obra escrita, mas seus diálogos foram transmitidos por seu discípulo Platão. Em seus textos Sócrates, utilizou um discurso caracterizado pela maiêutica, levando a induzir uma pessoa, por ela mesma, ou seja, por seu próprio raciocínio, ou conhecimento ou a solução de sua dúvida e pela ironia, levava o seu interlocutor a entra em contradição de suas ideias, depois tentava leva-lo a chegar a conclusão de que o seu conhecimento é limitado. Só sei que nada sei e a elevação da ética e da arte de viver, visto que no ensino a felicidade seria o fim a ser alcançado na vida do ser humano. A maiêutica proposta por Sócrates é considerado até nos dias atuais um dos homens mais sábios que já existiu na face da terra. Onde ele denominava maiêutica a engenhosa obstetrícia do espírito, que facilitava a parir as ideias.

                  http://pt.wikipedia.org/wiki/Mai%C3%AAutica
Apostila: 1º Período: A filosofia da educação.

           
           
                       

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Francis Bacon: o método experimental contra os ídolos


Nascido em Londres, Francis Bacon [1561-1626] pertencia a uma família de nobres. Francis Bacon, realizou uma obra cientifica de inegável valor.É considerado um dos fundadores do método indutivo de investigação cientifica. Atribui-se a ele, também a criação do lema –saber é poder.
Segundo Bacon, a ciência deveria valorizar a pesquisa experimental, tendo em vista proporcionar resultados objetivos para o homem.
O método indutivo de investigação, baseado na observação rigorosa dos fenômenos naturais e do cumprimento das seguintes etapas:
Observação da natureza para a coleta de informações;
Organização racional dos dados recolhidos empiricamente;
Formulação de explicações gerais [hipóteses] destinadas à compreensão do fenômeno estudado;
Comprovação da hipótese formulada mediante experimentações repetidas em novas circunstancias.
A grande contribuição de Francis Bacon para a historia da ciência moderna foi apresentar conhecimento cientifico como resultado de um método de investigação capaz de conciliar a observação dos fenômenos , a elaboração racional das hipóteses e a experimentação controlada para comprovar as conclusões obtidas.http://breviariodasideias.blogspot.com.br/2008/11/francis-bacon-o-mtodo-experimental.html

John Locke (Wringtown, 29 de agosto de 1632Harlow, 28 de outubro de 1704) foi um filósofo inglês e ideólogo do liberalismo, sendo considerado o principal representante do empirismo britânico e um dos principais teóricos do contrato social. Locke rejeitava a doutrina das ideias inatas e afirmava que todas as nossas ideias tinham origem no que era percebido pelos sentidos. A filosofia da mente de Locke é frequentemente citada como a origem das concepções modernas de identidade e do "Eu". O conceito de identidade pessoal, seus conceitos e questionamentos figuraram com destaque na obra de filósofos posteriores, como David Hume, Jean-Jacques Rousseau e Kant. Locke foi o primeiro a definir o "si mesmo" através de uma continuidade de consciência. Ele postulou que a mente era uma lousa em branco. Ao contrário dos conceitos pré-existentes baseados no Cartesianismo, ele sustentou que nascemos sem idéias inatas, e que o conhecimento é, em vez determinado apenas pela experiência derivada da percepção dos sentidos. Locke é considerado o protagonista do empirismo. Nega as ideias inatas, afirmando que a mente é uma tabula rasa, expressão latina que tem o sentido de "folha em branco". Esta teoria afirma que todas as pessoas nascem sem saber absolutamente nada e que aprendem pela experiência, pela tentativa e erro. Esta é considerada a fundação do "behaviorismo“. http://pt.wikipedia.org/wiki/John_Locke.

Racionalismo,Empirismo e Cristianismo de Kant.


Descartes - O pai da Filosofia Moderna


Faça uma pesquisa sobre a Filosofia Moderna e discorra sobre a mesma, destacando suas principais características.

A palavra "filosofia" (do grego) é uma composição de duas palavras: philos (φίλος) e sophia (σοφία). A primeira é uma derivação de philia (φιλία) que significa amizade, amor fraterno e respeito entre os iguais; a segunda significa sabedoria ou simplesmente saber. Filosofia significa, portanto, amizade pela sabedoria, amor e respeito pelo saber; e o filósofo, por sua vez, seria aquele que ama e busca a sabedoria, tem amizade pelo saber, deseja saber. A filosofia moderna é caracterizada pela preponderância da epistemologia sobre a metafísica. A justificativa dos filósofos modernos para essa alteração estava, em parte, na ideia de que, antes de querer conhecer tudo o que existe, seria conveniente conhecer o que se pode conhecer A filosofia moderna é toda a filosofia que se originou durante o séculos XV ate XIX, marcado pela redescoberta da arte e literatura grega, o humanismo com sua ênfase no temporal e o consequente colocação do homem no centro da realidade,começando pelo Renascimento e se estendendo até meados do século XIX. A filosofia moderna propriamente falando iniciou-se com a teoria do conhecimento do René Descartes. O renascimento trouxe uma ênfase renovada no desenvolvimento científico e na capacidade humana e a necessidade de uma nova definição do ser humano e seu lugar no mundo. Na modernidade a chamada Idade da Razão então, surgiu à necessidade de redefinir os paradigmas, Descartes na declaração, "penso logo existo", Os pensamentos de René Descartes que se preocupava com a com eu. Do mesmo modo, os filósofos do início da modernidade ainda pareciam conceber suas teorias filosóficas ou como fornecendo algum tipo de fundamento para uma determinada concepção científica (caso de Descartes), ou bem como um trabalho de "faxina” necessário para preparar o terreno para a ciência tomar seu rumo (caso de John Locke) e assim por diante. A filosofia moderna é caracterizada pela preponderância da epistemologia sobre a metafísica. A justificativa dos filósofos modernos para essa alteração estava, em parte, na ideia de que, antes de querer conhecer tudo o que existe, seria conveniente conhecer o que se pode conhecer. Geralmente considerado como o fundador da filosofia moderna,[54] o cientista, matemático e filósofo francês René Descartes (1596-1650) redirecionou o foco da discussão filosófica para o sujeito pensante. O projeto de Descartes era o de assentar o edifício do conhecimento sobre bases seguras e confiáveis. Para tanto, acreditava ele ser necessário um procedimento prévio de avaliação crítica e severa de todas as fontes do conhecimento disponível, num procedimento que ficou conhecido como dúvida metódica. Segundo Descartes, ao adotar essa orientação, constatamos que resta como certeza inabalável a ideia de um eu pensante: mesmo que o sujeito ponha tudo em dúvida, se ele duvida, é porque pensa; e, se pensa, é porque existe. Essa linha de raciocínio foi celebrizada pela fórmula “penso, logo existo” (cogito ergo sum).[55][56] A partir dessa certeza fundamental, Descartes defendia ser possível deduzir rigorosamente, ao modo de um geômetra, outras verdades fundamentais acerca do sujeito, da natureza do conhecimento e da realidade. No projeto cartesiano estão presentes três pressupostos básicos: (1) a matemática, ou o método dedutivo adotado pela matemática, é o modelo a ser seguido pelos filósofos; (2) existem ideias inatas, absolutamente verdadeiras, que de alguma forma estão desde sempre inscritas no espírito humano; (3) a descoberta dessas ideias inatas não depende da experiência – elas são alcançadas exclusivamente pela razão. Esses três pressupostos também estão presentes nas filosofias de Gottfried Leibniz (1646-1716) e Baruch Spinoza (1632-1677), e constituem a base do movimento filosófico denominado racionalismo.[57] Se os racionalistas priorizavam o modelo matemático, a filosofia antagônica – o empirismo – enfatizava os métodos indutivos das ciências experimentais. O filósofo John Locke (1632-1704) propôs a aplicação desses métodos na investigação da própria mente humana. Em patente confronto com os racionalistas, Locke argumentou que a mente chega ao mundo completamente vazia de conteúdo – é uma espécie de lousa em branco ou tabula rasa; e todas as ideias com que ela trabalha são necessariamente originárias da experiência. Esse pressuposto também é adotado pelos outros dois grandes filósofos do empirismo britânico, George Berkeley (1685-1753) e David Hume (1711-1776). As ideias do empirismo inglês também se difundiram na França; e o entusiasmo com as novas ciências levou os intelectuais franceses a defender uma ampla reforma cultural, que remodelasse não só a forma de se produzir conhecimento, mas também as formas de organização social e política. Esse movimento amplo e contestatório ficou conhecido como Iluminismo. Os filósofos iluministas rejeitavam qualquer forma de crença que se baseasse apenas na tradição e na autoridade, em especial as divulgadas pela Igreja Católica. Um dos marcos do Iluminismo francês foi a publicação da Encyclopédie. Elaborada sob a direção de Jean le Rond d’Alembert e Denis Diderot, essa obra enciclopédica inovadora incorporou vários dos valores defendidos pelos iluministas e contou com a colaboração de vários de seus nomes mais destacados, como Voltaire, Montesquieu e Rousseau. Em 1781, Immanuel Kant publicou a sua famosa Crítica da Razão Pura, em que propõe uma espécie de síntese entre as teses racionalistas e empiristas. Segundo Kant, apesar de o nosso conhecimento depender de nossas percepções sensoriais, essas não constituem todo o nosso conhecimento, pois existem determinadas estruturas do sujeito que as antecedem e tornam possível a própria formação da experiência. O espaço, por exemplo, não é uma realidade que passivamente assimilamos a partir de nossas impressões sensoriais. Ao contrário, somos nós que impomos uma organização espacial aos objetos. Do mesmo modo, o sujeito não aprende, após inúmeras experiências, que todas as ocorrências pressupõem uma causa; antes, é a estrutura peculiar do sujeito que impõe aos fenômenos uma organização de causa e efeito. Uma das consequências da filosofia kantiana é estabelecer que as coisas em si mesmas não podem ser conhecidas. A fronteira de nosso conhecimento é delineada pelos fenômenos, isto é, pelos resultados da interação da realidade objetiva com os esquemas cognitivos do sujeito.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia_moderna http://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia

A nova forma de pensar da Filosofia Moderna culminou no Racionalismo (René Descartes) e no Empirismo(Francis Bacon, John Locke,David Hume) e preparou, de certa forma, o caminho para o Criticismo Kantiano.Detalhe cada uma dessas correntes.

O Racionalismo marcou o cenário de toda a história do pensamento filosófico. Delimitou a modernidade como surgimento do subjetivismo como apelo ao homem criador, dominador e conquistador da natureza o homem pensante. Reposicionamento do homem, explicando melhor a constituição. O e uma corrente que defende que  a origem do conhecimento é a razão.
-Reposicionamento do homem, explicando melhor a constituição de uma racionalidade moderna. Assim sendo os racionalistas acreditam que só através da razão que pode levar a um conhecimento rigoroso. Descartes iniciou um projeto, sobre como é possível conhecer a realidade. Para ele só podemos conhecer a realidade pela razão. (RACIONALISTA) Descartes procurou combater  os pensadores e reabilitar a razão.
- A problematização da verdade não é mais dada pelo mundo externo, físico, natural (como em Galileu), e sim como uma qualidade própria do homem como ser pensante. Os racionalistas desvalorizam os sentidos e a experiência devida á sua falta de rigor, e possuem uma visão diferente da razão por que eles acreditam que ela possibilita o conhecimento humano. Descartes foi procurara demonstrar que a razão é a origem do conhecimento humano. Foi com Descartes que a verdade é representada subjetivamente, isto é na consciência do homem e não no mundo. O pensamento moderno é caracterizado por uma discussão em torno da subjetividade, isto é, tudo, aquilo que se articula como pensamento ou a noção da consciência de si.
-Metodologia usada por ele para se chegar à iluminação do Cogito (pensamento);
-valorização positiva do individuo e de sua subjetividade como espelho no governo da razão.
_verdade está no interior do projeto sujeito: a certeza da consciência de si.Eu penso, logo existo.O pensamento como condição para a existência.
_ Em Descartes, o mundo tornar-se dependente do sujeito que conhece. O conhecimento não está mais gravado no mundo, mas seu lugar é na consciência do sujeito pensante enquanto representação, e ou adequação entre a “coisa”.(o mundo) e o pensamento(o cogito). O sujeito em  Descartes alcança uma posição daquele que vai produzir uma verdade sobre o mundo, e que isso verdade atingira o caráter de evidência, clareza distinta do mundo das coisas porque é o resultado de um rigor metodológica.Para chegar  ao conhecimento das coisas é preciso conhecer e avaliar as causas a falsidade e a verdade de cada saber para abandonar qualquer possibilidade de engano ou de erro.
_Separa o sujeito pensante ou como consciência de um mundo carregado de particularidades e sombras, e que nunca tem em si mesmo, as condições verdadeiras de se conhecer. Surge na modernidade como filósofo criador do sujeito individual, totalmente separado da res extensa (significa mundo das coisas). O sujeito em Descartes é visto como consciência, mas não uma simples consciência de verdades e imaginação, mas como força do cogito que encontra sua verdade a partir do processo da dúvida. Jamais admitir coisa alguma como verdadeira se não tenho certeza sobre ela, ou seja, se não consigo torná-lo evidente.
-Evidência é o remédio para a dúvida;
-A substancilização do “eu”;
-Fundamento da dúvida metódica, Descartes dá ao homem a qualidade de “Ser que dúvida” colocando-o numa posição central: de negação a afirmação da existência tanto sua como do resto das demais coisas. A frase: Penso, logo existo. A subjetividade e constituída justamente em autonomia para com o mundo pelo processo de afirmação da consciência do pensamento. A ambição cartesiana surge é a sua prenteção em solidificar metodologicamente o caminho que conduzira á evidencia da verdade por regras claras e distintas. Foi pelas mãos de Descartes a modernidade se consolida acentuando suas bases no poder da razão,caracterizando o sujeito moderno cartesiano ,fundador do conhecimento.
·         Modernidade surge uma nova noção de sujeito;
·         Construção da dúvida metódica;
·         Superioridade de intelecto para fazer um novo fazer cientifico, iniciando com um entendimento próprio do homem, que ainda se encontra desconhecido.
·         Homem como portador de uma consciência;
O sujeito pensante é então sujeito individual. E um sujeito que se caracteriza nada por ter de forma inata o puro pensar. Subjetivismo define como efeito do mundo corporal, subordinação o homem ao mundo das sensações.
Compreensão do homem sujeito, possuidor de um cogito em si mesmo, reafirmando uma nova abordagem antropológica que possibilitará novos problematizações e criticas. Descartes funda o homem a partir do sujeito pensante, que duvida de tudo que lhe é dado como certeza, par metodicamente construir um mundo de verdades claras e indubitáveis. A subjetividade alcança um status, um grau de autonomia e liberdade para com a realidade exterior tornando-se então o modo privilegiado para pensar o sujeito e também o mundo. O racionalismo é baseado nos princípios da busca da certeza e da demonstração, sustentados por um conhecimento a priori, ou seja, conhecimentos que não vêm da experiência e são elaborados somente pela razão. Empirismo(Francis Bacon,John Locke, David Hume) se opõe a escola conhecida racionalismo, Segundo o qual o homem nasceria com certas idérias inatas, as quais iriam aflorando a consciência e construiriam as verdades acerca do Universo.John Locke é considerado o fundador dessa tradição que ficou conhecida com empirismo britânico em oposição ao racionalismo que predominava na maior parte da Europa continental.
 O empirismo. é uma doutrina que reconhece a experiência como a única fonte válida de conhecimento, em oposição à crença racionalista, que se fundamenta em grande parte na razão. O ponto de partida do Kantismo é o problema do conhecimento, e a ciência, tal como existe Com o empirismo surgiu uma nova e transcedental etapa na história da filosofia, tornando possível o aparecimento da moderna metodologia científica. O primeiro passo dado pelo filósofo seria dividir o conhecimento em dois tipos de raciocinios: Os raciocínios demonstrativos, que se referem as idéias; e os raciocínios morais, que se referem ás questões de fato e de existência.Ele apresenta várias ramificações, mas mesmo assim é possível caracterizá-lo a partir de seis afirmações báscas que são: Não há ideias inatas, e nem conceitos abstratos; Há dois tipos de conhecimentos  o conhecimento obtido pela aplicação do raciocínio, pela construção de relações lógicas; o conhecimento dos matemáticos geometria e da própria lógica. Para Devid Hume, as afirmações gerais, as leis, as regularidades que supomos descobrir com o conhecimento que reproduzimos sobre o mundo derivam de regras naturais qu operam na imaginação dos homens. (ANDERY,P.316).
O conhecimento sobre os acontecimentos abriria uma possibilidade para que o homem pudesse confiar na  previsão dos  eventos no mundo desde que houvesse a crença de que a experiência passada fosse o padrão para os juízos posteriores.Os raciociníos demonstrativos deferem dos raciocínios maorais indicando que o conhecimento sobre os fatos nunca conseguira demonstrar matematicamente seja o qu for sobre omundo. Aina que o homem seja impedido de demonstrar a verdade de suas afirmações sobre a esperiências, seria o conhecimento empírico que possibilitaria a confiança objetiva acerca das coisas, construindo uma abertura para que a natureza humana pudesse explicar e transformar os fenõmenso naturais. Se não seira a razão, num modelo lógico-matemático, aquilo qu permitiria ao homem conquistar a confiança objetiva diante dos acontecimentos. Hume aponta a crença. A crença possui um papel especial dentro do edifício apresentado pelo pensador escocês, pois é a crença que possibilita ao sujeito fortalecer as conexões derivadso do hábito,permitindo-lhe diferenciar as ficções produzidos pela imaginação do conhecimento, dos fatos. conhecimetno se reduz a impressões sensíveis e a idéias definidas como cópias enfraquecidas das impressões sensoriais; As qualidades sensíveis são subjetivas;As relações entre as ideias reduzem-se as associações;Os primeiros princípios, e em particular o da causalidade, reduzem-se associações  de ideias convertidas e generalizadas sob forma de associações habituais; O conhecimento é limitado aos fenômenos e toda a metafísica, conceituada em seus termos convencionais, é impossivel.
Princípios que fariam parte da  mente: para Hume são: impressães, idéias, imaginação, hábito e crença.
Kante e o Iluminismo Cristicista. á o Criticismo kantiano surge no século XVIII, na confluência do racionalismo, do empirismo e da ciência física-matemática.Ao lado dessas duas existia ainda a metáfisica, que ao contrario dessas duas ciências, ão se procurava tratar da realidade última das coisas como não conseguia convence ningém sobre os seus resultado. O problema da matemática sera resolviad na Estética transcendenta; o da física, na Analitica transcendental; e o da metafísica, na Dialética transcendental. Estética, Analitica e Dialética são as tres partes que constituem a Crítica da Razão Pura. O filosofo define com crítica procurando saber quais os limietes daquilo qu o homem poderia conhecer. Na Estética, o autor mostra como seria composta a estrutura sensível do sujeito do conhecimento. A intuição faculdade da sensibilidade, seria responsável pelo modo como os objetos lhe seriam dados:fenõmenos.
A sensibilidade seria dividida de duas formas : matéia e forma.A matéria seria a posteriori, derivando da experiência, a forma seia a priori, anterior e indempendente da experiência. Kante descobre duas formas da sensibilidade responsáveis por ordenar as sensações ou impressões no sujeito espaço e tempo.Para alcansar os conceitos que se referem a Priori aos objetos o alemão partiu dos diferentes tipos de juizos classificados aristotélica.que são:
·         Quantidade (universais, particulares, singulares);
·         Qualidade (afirmativas,negativas, indefinidos);
·         Relação (categóricas, hipoteticos, desjuntivos)
·         Modalidade (problemáticaos, assistórios, apolilicos);
.. A ciência se arranja de juízos que podem ser analítico e sintéticos. Os juízos analíticos são fundados no princípio de identidade, o predicado aponta um atributo contido no sujeito. Tais juízos independem da experiência, são universais e necessários. Os sintéticos, a posteriori, resultam da experiência e sobrepõem ao sujeito no predicado, um atributo que nele não se acha previamente contido  sendo, por isso, privados e incertos. 
 Apostila:1ºperíodo;Filosofia da educação;
http://natiarauaburuana.blogspot.com.br/